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Cad. Ter. Ocup. UFSCar (Impr.) ; 23(2): [347-355], 20150628.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-859374

ABSTRACT

A população em situação de rua tem se mostrado um fenômeno urbano crescente, se transformando em objeto de interesse de gestores públicos e da academia. O texto apresenta os resultados da pesquisa que teve como objetivo compreender o contexto de moradores em situação de rua em atual acolhimento institucional provisório, analisando por que as ruas se tornaram a moradia para algumas pessoas; como ocorreu o processo de elaboração e adaptação das atividades cotidianas nessa nova realidade; quando e por que buscaram sair da rua e como ocorreu esse processo de produção de um novo cotidiano, a partir do acolhimento institucional; como organizam e planejam sua saída do serviço de acolhimento. Para tanto, foram realizadas entrevistas abertas e produção de narrativas de histórias de vida com sete moradores de um serviço de acolhimento institucional, acompanhadas de observação participante durante um ano no mesmo serviço, quando funcionários, moradores e a dinâmica institucional foram observados sistematicamente. Os resultados apontam que os usuários desse serviço passaram por diferentes trajetórias de vida, com um traço em comum: a fragilização crescente dos vínculos e de poder aquisitivo. O serviço parece contribuir para o movimento de saída das ruas, oferecendo acolhimento imediato, acolhimento e autonomia funcional. Entretanto, o movimento de saída do abrigo ­ que implicaria em outras autonomias, construção de suportes sociais e assistência integrada ­ aparece nas histórias de vida como um processo difícil e com pouco suporte institucional. O trabalho evidencia a necessidade de se construir debates e proposições acerca do processo de desabrigamento.

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